Feeds & Negócios

Cada vez mais leio e escuto sobre negócios feitos através da internet e o que muitas vezes percebo é que as pessoas confundem os conceitos de Feeds e Negócios.

Feeds são indicações ou contatos iniciados pela internet e que se transformam em contatos pessoais onde os negócios são realmente realizados.

Já os negócios realizados pela internet são aqueles com condições e preços tratados por email ou Instant Messengers.

Conversando com alguns gerentes e donos de concessionárias de veículos nos EUA, escutei um comentário recorrente, “as vendas pela internet trazem menos margem comercial e consequentemente menor lucro.’’.

Analisando o processo de venda fica claro que a compra pela internet é interessante somente para produtos  cujo vendedor é único e não têm uma rede de distribuição, ou para produtos onde a compra é técnica e os preços tabelados.

Numa analise superficial podemos concluir que a compra pela internet é a melhor coisa para o consumidor, mas esta é outra armadilha deste modelo de negócio, pois o consumidor esquece que acaba perdendo o prazer da experiência de compra.

Eu conheço pessoas que gostam de ir às lojas onde são atendidos por vendedores que os auxiliam na escolha do produto e lhes proporcionam uma deliciosa experiência de compra, mas não efetuam a compra e voltam para casa para comprar pela internet de quem tiver o menor preço.

Se esta prática se tornar um padrão de comportamento, o que deve acontecer em algum tempo será a redução do número de vendedores , suficientes para atender Instant Messegers e responder aos e-mails. Entretanto  vamos acabar tendo que criar show-rooms para atender à necessidade de demonstração de produtos (serão um número menor do que o de lojas e em uma malha de distribuição menor) ou teremos empresas que terão diversos produtos de diferentes fabricantes e modelos com demonstradores à quem pagaremos para que nos auxiliem na escolha do produto certo para nossas necessidades.

É possível que eu não viva o suficiente para saber se estou certo ou errado nesta minha reflexão, mas de uma coisa tenho certeza, gosto muito mais da experiência de compra pessoal.

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Sem Noção de Comunicação & Internet

Eu estava olhando as atualizações das pessoas que eu sigo no meu Twitter, das minhas conexões no Linkedin, dos meus amigos no Facebook e no Orkut (que eu não abria a mais de um mês) e comecei a pensar,  quanta falta de assunto.

É muito interessante a forma com que as pessoas estão se relacionando depois das mídias sociais na internet, muitos profissionais e estudiosos apocalípticos tratam como um capítulo diferente de tudo o que existe ou existiu que irá enterrar todos os meios de comunicação, a TV, o rádio e as mídias impressas, para mim, entendo que a internet é a evolução dos veículos de comunicação e é um meio que permite uma grande convergência de formas e formatos com interatividade.

Não quero dizer com isso que ela não seja muito importante para o convívio social e comercial moderno, apenas estou pensando que ela é mais um meio de comunicação, importante e que merece uma atenção especial, sim, mas ainda é um meio de comunicação e isso implica em algumas técnicas e formas para se ter comunicação e audiência que estão sendo esquecidas em nome da modernidade ou da falta de experiência.

Nas mídias sociais nós devemos lembrar que estamos disponibilizando informações sobre nós que nossos amigos terão acesso e poderão saber como estamos sem entrar em contato direto conosco, entretanto também disponibilizamos estas informações sobre nós para pessoas estranhas, não existe uma internet só para as pessoas boazinhas.

Além disso nós temos que pensar no que postar quando conversamos ou postamos qualquer coisa só para termos muitos tweets, eu parei de seguir algumas pessoas que até a hora do almoço tinham 4 postagens, bom dia, vou ao banheiro, voltei  e vou tomar café. Prova disso são as pesquisas com o comportamento e análise da utilização do twitter, que mostra que 71% dos usuários do twitter não têm seguidores ou têm até 10 e de uma analise de utilização de 2000 usuários mostra que 174 produzem conteúdos de valor e 72 distribuem notícias, mas 881 falam bobagens e 751 conversam – segundo pesquisa publicada na revista época negócios em junho/2010.

Enfim, ainda precisamos aprender a utilizar estas novas formas de nos comunicar, ainda estamos no início, e nesta fase existem muitas suposições e exageros, mas logo vamos nos acostumar e aprender a conviver com estas novas experiências.

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Em Marketing uma andorinha não faz o verão

 

“Não é uma coisa, mas muitas coisas. Não é suficiente ter um bom anúncio, mas tudo ajuda a completar o círculo …… a embalagem, o envolvimento da comunidade, o serviço, tudo ajuda a  construir a conexão emocional.”

Howard Schultz em Tribal Knowledge de John Moore

 

Quando li esta citação achei que merecia um ensaio, pois ela não foi feita por um profissional de marketing, mas sim pelo empreendedor  por trás da marca Starbuck Café, um homem que transformou uma cafeteria numa das mais respeitadas franquias da atualidade.

Nesta colocação ele sintetiza o objetivo e a estratégia que norteia o trabalho do marketing e a sua importância para o desenvolvimento do negócio  – criar uma conexão emocional com o consumidor.

Parece obvio, mas muitos empreendedores realizam ações isoladas sem estarem ligadas umas a outras através de estratégia global de marketing e não entendem por que os resultados ficam aquém das suas expectativas.

Em marketing esforços isolados normalmente não têm seus resultados potencializados, ao passo que as ações coordenadas, ainda que com investimentos menores, tendem a ter resultados maiores.

E este raciocínio deve ser utilizado inclusive para a integração do marketing realizado na internet, não deve haver uma estratégia diferente para meios online da estratégia global de marketing, o que é outra prática que eu tenho encontrado no mercado. Um marketing paralelo para meios digitais e internet.

Mas aos olhos do cliente a empresa é uma só, e existe uma incongruência de práticas e procedimentos. E como disse Schultz tudo ajuda a construir a conexão emocional com o cliente.

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