Home Office. Sonho de liberdade ou uma arapuca?

O sofá aconchegante ou colocar o notebook sobre as pernas na cama. A televisão ligada ou o som ligado.

Uma pausa para um cafezinho ou uma olhada rápida nas mídias sociais. Responder aquele amigo no WhatsApp ou ver as notificações do LinkedIn.

Faltou falar dos filhos, da esposa ou marido, pai/mãe/irmão, cachorro e papagaio dividindo o seu espaço de trabalho.

Em tempos de quarentena por causa do Covid-19, nós estamos sendo obrigados a fazer o famoso Home Office.

Para alguns isso já é uma rotina faz tempo, para outros é uma novidade cheio de armadilhas sutis para tirar a concentração.

Tenho um amigo que para trabalhar em casa coloca fones de ouvido e fica escutando música e podcasts para conseguir se concentrar e produzir.

Crie seu ambiente de trabalho

É importante você ter um espaço onde possa trabalhar tranquilamente. Mesmo que tenha só um canto, você precisa ter 2 DI´s: disciplina e discernimento.

Disciplina para estabelecer o horário que será dedicado ao trabalho e suas pausas, cumprindo seus compromissos diários.

Discernimento para evitar as distrações. E nessa fase de isolamento social, as tentações são muitas, como os exemplos citados no começo desse texto.

Você precisa saber quais são as suas prioridades e atuar de acordo com elas. Siga uma regra de ouro: o que é urgente e não é importante, deixe para depois.

Desligue as notificações das mídias sociais que você segue. Assim sua cabeça e seus dedos ficam focados no trabalho.

As mensagens do WhatsApp, que não sejam do trabalho, podem ser respondidas no fim do expediente.

Uma dica que vai ajudar você é escrever tudo o que tem que fazer no dia e seguir seu cronograma à risca.

Dessa forma, você escapa de várias arapucas que o “lar doce lar” deixa espalhado por aí.

Assim a sua produtividade se mantém em alta e não vai parar embaixo do sofá ou em cima do guarda-roupa.

Então agora mãos à obra e comece a organizar sua agenda de tarefas e os horários que têm à cumprir.

Em época de pandemia e histeria, só o delivery salva

Para quem trabalha no negócio de alimentação parece que algumas situações vêm só para atrapalhar ainda mais o que já estava difícil.

Teremos que fazer uma escolha: ficar reclamando da fatalidade que se abateu sobre todos ou trabalhar para contornar a situação.

Nesse momento, provavelmente, o fluxo de clientes entrando nos restaurantes deve diminuir. Isso não quer dizer que eles vão deixar de comer, só vão fazer suas refeições em outro lugar.

Se o cliente não vai entrar pela porta precisamos fazer nossa comida chegar na porta dos clientes.

Essa é hora de aprendermos e melhorarmos a eficiência do nosso delivery. Isso exige um grande esforço de energia e cuidado.

Como nenhum investimento pode ser deixado de lado, temos que nos preparar para manter o resultado quando tudo se normalizar.

O primeiro passo é conscientizar os funcionários sobre a necessidade de se cuidarem, seja no caminho, em casa ou no trabalho mantendo a higiene e a limpeza.

Depois precisamos preparar para atender os clientes que vierem aos estabelecimentos com a maior dedicação possível. isto em consideração à sua vinda nesta época.

Devemos aprender a gerenciar a produção da cozinha em relação aos clientes que estão no estabelecimento e os pedidos de delivery. O cliente que está no salão deve ter sempre preferência.

E, finalmente, a forma como preparamos e embalamos o prato que será entregue. Ele precisa ser cuidadosamente tratado para chegar com a melhor qualidade ao cliente.

Se na maioria dos estabelecimentos o delivery é uma receita adicional, em tempos de coronavírus, ele  será a principal fonte de receita para muitos.

Evite empregar uma estratégia de forma atrapalhada ou atabalhoada. Teste as embalagens, calcule seus custos, se prepare para fazer este um projeto vencedor e não dar um tiro no pé.

Depois do isolamento vem a liberdade. E o que fazer com ela?

Estamos vendo muitas pessoas, nas redes sociais, querendo o fim do isolamento social.

Entre brincadeiras e besteiras, um dos motivos é muito sério: a volta das atividades profissionais. Principalmente, pequenos empresários, prestadores de serviços e quem trabalha nas áreas de vendas e eventos.

Então agora Imagine que o isolamento social acabou. Qual é a primeira coisa que você vai fazer? Voltar a sua velha rotina ou mudar alguma coisa nela?

Esse tempo em que estamos afastados de todos e de tudo mostrou como fomos pegos de surpresa.

Estamos vivendo um momento crucial, que vai exigir uma série de mudanças na forma de ver a vida, de se comportar e trabalhar.

Muitos falam que o que estamos passando é um processo de renovação.

Em parte isso é verdade porque precisamos aprender uma nova habilidade, adquirir conhecimento e mudar algumas atitudes.

Uma dessas atitudes é não deixar tudo para a véspera. Quando a gente acha que nada vai acontecer é aí que acontece.

Agora a economia está sofrendo os efeitos dessa crise e vamos ter uma pandemia de ações e atitudes, tanto positivas quanto negativas.

As empresas terão que ser ainda mais competitivas e rever seus processos. Tudo porque os consumidores, com menos dinheiro no bolso, vão pensar duas vezes onde gastar.

E para conquistar esses consumidores, nós precisamos pensar em cada passo. Planejar tudo com cuidado para se destacar dos concorrentes.

A corrida já começou e se você parar para analisar, vai ver empresas que pisaram fundo sem saber aonde ir e outras que estão indo num ritmo mais seguro.

Uma lição importante disso tudo é que esse espírito solidário que tomou conta do mundo também deve ser aplicado nos negócios.

Duas cabeças pensam melhor do que uma. Ainda mais agora que seremos colocados de volta ao mercado e que estará ainda mais disputado.

Toda venda é única? Sim e Não

Se você for vendedor vai defender que toda venda é única e vai se apegar a todas as exceções possíveis para defender seu ponto de vista.

Agora se você for um gestor e acreditar nisso vai ter uma grande dor de cabeça.

Do ponto de vista do consumidor ou do cliente, cada atendimento deve ser personalizado e único. Entretanto para que a empresa tenha um padrão de qualidade devemos ter certos procedimentos.

A verdade por trás de tudo isso é que cada venda deve seguir um processo e ele deve ser personalizado para cada cliente. Isso deve cobrir algumas áreas que garantirão a qualidade e depois devemos personalizar outras.

A maioria dos profissionais não gosta de processos e rotinas, em especial os vendedores. É por isso que o gestor, que já foi um vendedor,  tem que mudar a mentalidade da sua equipe e provar que vender é um processo que deve ser seguido.

Sem isso a administração dos objetivos se torna inviável, deixando o gestor refém da equipe de vendas.

Depois os problemas se acumulam, o que Impossibilita o estabelecimento de um padrão de qualidade de atendimento e a avaliação individual de cada profissional.

O gestor deixa de ser um gestor para se tornar o “consertador” de vendas mal construídas.

De qualquer forma esta crença é fruto do não entendimento da evolução do consumidor e da sociedade. E isso traz diversos novos desafios iceberg para as vendas.

Você concorda com isso? Como você faz a gestão de suas vendas?

Convocação Empresários e empreendedores

Desde 5 de março estão publicados os primeiros episódios do podcast Business na Veia!, um projeto que estamos desenvolvendo em parceria com a Lado A Lado B Comunicação.

Trabalhando com consultoria escutei muitos empresários dizendo que escutam os donos das empresas unicórnios falando que abriram a empresa e bum, ficaram ricos e isso não os motiva, mas os deprime.

Para muitos parece que o sucesso é uma coisa que basta você começar que ele vem. Mas isso está no destino dos unicórnios, que são menos de 1% das empresas e startups.

A verdade é que se você tem uma ideia, acredita nela e está disposto a investir sono, energia, recursos e muitas outras coisas, pode ser que dê certo, mas o tempo em que isto vai acontecer é outra história.

Isto não quer dizer que não vale a pena seguir o caminho, por que muitas vezes o prêmio não está na chegada, mas é recolhido durante todo o caminho.

Em cada um dos episódios teremos um empresário/empreendedor que irá contar sobre seu trabalho, dar umas dicas e sua trajetória, por que na maioria dos casos o caminho é longo e duro, mas todos são pessoas vitoriosas.

Estes primeiros convidados na sua maioria são nossos parceiros ou amigos, com quem compartilhamos projetos, frustrações e muitas risadas e espero que mostre que a dura vida de empresário/empreendedor vale a pena.

Gestão de cozinha X Gestão de processos

Muitos chefs e cozinheiros questionam modelos de administração que dividem o ato de preparar um prato em uma sequência de processos com estações e procedimentos.

Do ponto de vista da administração de uma cozinha, ela é uma série de processos e procedimentos realizados em uma sequência para garantir um padrão mínimo de qualidade e sabor.

O talento de cozinhar e a gestão de processos devem se unir para elevar o padrão de qualidade e sabor dos pratos que vão para as mesas dos clientes.

Pessoas com talento e bem treinadas formam uma equipe muito mais forte e capaz de realizar os pequenos ajustes necessários a cada dia.

No caso de receitas com massas, por exemplo, temos que lembrar que elas são criadas em de acordo com a umidade e a temperatura de cada cozinha. Esses detalhes podem influenciar no descanso das massas.

E essa é apenas uma das situações que podem ocorrer. Agora imagine o que acontece com o preparo de outras receitas?

Se o seu restaurante está na rua vai ter um ambiente diferente de um dentro de um shopping. E aí as receitas podem ter que sofrer pequenos ajustes.

Com uma equipe bem preparada, esses pequenos ajustes são feitos de forma a manter um preparo de pratos de alto nível.

Hoje isso é fundamental para agradar o paladar e conquistar mais clientes.

Já uma cozinha que funciona sem padrões não consegue controlar seus custos, margens de contribuição e, principalmente, a qualidade dos pratos que serve.

Essa forma descontrolada de trabalhar traz um resultado: mesas vazias.

 Enfim, para um restaurante ser rentável ele precisa saber unir, talento, habilidade e gestão de processos.

Burocracia X burrocracia? Existe diferença?

Inventei uma nova palavra? Escrevi errado, não? Foi um erro de datilografia? Não.

Foi a forma como encontrei para chamar a atenção para estas situações que encontramos em nosso dia a dia no desempenho rotineiro de nossas atividades profissionais.

A burocracia, que normalmente é relacionada a processos lentos e demorados dos serviços públicos, foi teorizada para almejar a excelência com processos detalhados de como as atividades devem ser realizadas.

Então, a burocracia são as etapas, controles e rotinas dentro de um processo e que não é boa nem ruim, a verdade é que dependendo de cada situação ela pode ser uma coisa ou outra.

Um claro exemplo da ruim são as etapas e controles excessivos que atravancam a execução de serviços causando desperdício de tempo e energia como vemos em vários serviços públicos.

Por outro lado, um pouco de burocracia é até saudável por que ela pode ser o rastreamento do cumprimento de tarefas e rotinas, possibilitando o acompanhamento, a avaliação e a gestão de pessoas e processos.

Um processo onde você acaba com toda a burocracia pode tornar a gestão difícil e complicada.

Há algum tempo encontramos um problema em um cliente onde diversos processos de registro de informações foram eliminados por serem considerados burocráticos sob a alegação que geravam custos à organização.

Muitos dos processos foram aparentemente acelerados, entretanto quando ocorrem falhas de qualquer natureza não temos documentação para entender as falhas nem para procurar soluções.

Nesta hora tenho que dar meu braço a torcer e reconhecer a sabedoria dos mais antigos que sempre me ensinaram que a diferença entre o remédio e o veneno, muitas vezes está na dose.

Delivery, Grab & Go e Dark Kitchen. São só modismos passageiros?

O mercado está vivenciando mais um Turning Point, que academicamente é o nome que vão dar ao que estamos vivenciando agora.

Na verdade esta pandemia mudou a forma como nos comportamos e vai impactar a forma como trabalhamos.

O home office é uma realidade que veio para ficar e isso vai impactar o mercado de alimentação.

O tamanho do impacto só vai ser mensurado quando conseguirmos descobrir quais as funções serão exercidas em home office e quais continuarão nas empresas.

O delivery e o Grab & Go (venda para viagem), que há alguns anos eram apenas uma forma busca um faturamento extra, a partir de agora deve se tornar uma função obrigatória.

As Dark Kitchen, cozinhas comerciais que só produzem para vendas por delivery ou Grab & Go modelos de negócio que já vinham crescendo desde 2017, agora estão mais fortes do que nunca.

E essa é a nova realidade. As Dark Kitchen neste primeiro momento levam vantagem porque são negócios desenhados para este modelo de vendas, mas os restaurantes estão se adaptando.

Tenho vistos algumas pessoas procurando caminhos para melhorar esta experiência de venda para consumo em casa. E acredito que eles se resumem em oferta, logística e solução de problemas.

Toda produção ou prestação de serviços está sujeita a imprevistos. Só que agora quando você aumenta esta chance trabalhando as duas e ainda com matérias-primas perecíveis precisa ser bom na solução de problemas.

Eu acredito que aqui está o fator que diferencia os restaurantes que atendem a vendas para viagem ou entrega a domicílio. E você no que acredita?